Pedalar se tornou uma das atividades esportivas mais desejadas durante a pandemia, e o mercado de bikes no Brasil e no mundo cresceu exponencialmente. Além de ser uma prática saudável, o ciclismo trouxe oportunidades comerciais únicas para o período do distanciamento social e abrir uma bikeshop se tornou um negócio muito lucrativo.
Pedalar foi uma das atividades físicas mais praticadas no Brasil durante o período da pandemia. Bicicletas estão associadas à prática esportiva, momento de lazer com a família, e são um meio de locomoção alternativo que auxilia na proteção ao meio ambiente.
Com isso tudo acontecendo, o mercado de vendas de bikes, manutenção e comércio de acessórios e afins, teve um salto surpreendente.
Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares, as vendas de bicicletas saltaram cerca de 40% em todo o mundo e a produção no Brasil cresceu mais de 30% entre os meses de junho e agosto de 2020.
O mercado de bikes está realmente aquecido, e para quem deseja deixar de ter as tão queridas bicicletas apenas como uma opção de esporte e lazer, essa é a hora certa para entrar nesse negócio.
É possível montar uma bikeshop se já for do ramo, ou começar aos poucos a realizar reparos e revisões, ou uma outra opção interessante consiste em montar uma loja se associando a uma franquia de marca, e essas lojas estão se espalhando rapidamente pelo Brasil.
Há grandes redes disponíveis no mercado, que necessitam de um investimento significativo, acima de R$ 400 mil como as franquias autorizadas de marcas de bikes por exemplo, ou optar por uma microfranquia, que é uma opção de baixo custo e que pode trazer retorno rápido se bem montada.
Um dos exemplos desse tipo de micro franquia é a Consertabike, uma franquia de bikeshop do interior de São Paulo, que já estava no ramo há 10 anos com uma loja própria e agora começou a franquear, e já está com 10 lojas em apenas 4 meses após o início da atividade de expansão.
“É uma opção com baixo custo de investimento”, afirma Ricardo Hussein, um dos sócios da marca Consertabike, e que fez sua loja própria se transformar no modelo de franquia também. “Você gasta ao todo menos de R$ 30 mil para montar sua loja, e conta com suporte, direcionamento dos produtos que mais vendem, sistema, treinamento pros serviços de reparo, auxílio para administração da oficina de manutenção, e ainda recebe o benefício da publicidade feita pela marca que encaminha clientes para a loja”, completa.
Ricardo ainda afirma que os ganhos são interessantes para quem já tem uma loja e quer apenas mudar a bandeira, pois com o suporte da marca, as coisas ficam muito mais organizadas e a parceria com os fabricantes é a nível nacional.
Os hábitos das pessoas durante a pandemia mudaram bastante, e o aumento de uso de bikes veio pra ficar! Na Europa, por exemplo, diante do aumento de procura por bikes e acessórios da área, foi anunciada a construção de mais de 2 mil novos quilômetros de ciclovias, segundo dados da Federação Europeia de Ciclistas – E.C.F., e quase 1 mil e cem quilômetros já foram entregues, numa soma de mais de 1 bilhão de euros investidos nessa categoria de transporte e esporte, e o Brasil segue essa tendência aumentando ano a ano os investimentos no setor, segundo o portal mobilize.org, especializado em mobilidade urbana.
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